28/09/2010

proposta de currículo para o ensino fundamental (# 02)

Eixo temático 1: Autoconsciência.

Objetivo: Desenvolver a capacidade do indivíduo a fazer PERGUNTAS;

Definição: questionamentos informativos;

Exemplo: “Eu não sei, eu pergunto, busco e corro atrás”

Habilidades:

- Adquirir informações;

- Formular perguntas de maneira precisa;

- Buscar soluções,

Atitude de Caráter: Egoísmo.

Temas: Ética, Ciências.

Avaliação: O aluno sabe se informar?

Desenvolvimento:

Eixo temático 2: Sentimentos: valorização da vida e de si mesmo/Ética.

Objetivo: Desenvolver a capacidade do indivíduo a produzir AMBIVALÊNCIAS;

Definição: questionamentos emocionais;

Exemplo: “Mas se isso é assim... então aquilo não deveria ser assado?”

Habilidades:

- Compreensão de si e do outro (os limites, onde termina o que é meu e começa o outro)

- Tolerância: percepção de outras visões de mundo. Delimitação de mundo. Aceitação.

- Regras, direitos e deveres, valores humanos e sociais.

- Saber quando evitar e quando tolerar ambigüidades.

- Analisar valores.

Atitude de Caráter: Altruísmo.

Temas: Valores Humanos, Direitos Humanos, Constituição.

Projeto Pedagógico: Como melhorar a convivência em sala de aula?

Avaliação: O aluno sabe conviver com o outro?

Desenvolvimento:

Eixo temático 3: Iniciação ao pensamento Racional.

Objetivo: Desenvolver a capacidade do indivíduo a produzir DÚVIDAS;

Definição: questionamentos intelectuais;

Exemplo: “será?...” “sempre que é questionado o por quê? das coisas”

Habilidades:

- Investigação;

- Dar razões;

- Saber operacionalizar o conhecimento;

- Imaginação; Curiosidade; Reflexão.

Atitude de Caráter: Investigativo.

Temas: Política, Ciência, Mitologia, Teoria do Conhecimento.

Iniciação Cientifica: Como é fazer uma investigação?

Avaliação: O aluno sabe questionar o que existe?

Desenvolvimento:

Eixo temático 4: Incitação à Filosofia.

Objetivo: Desenvolver a capacidade do indivíduo a fazer PARADOXOS;

Definição: questionamentos espirituais;

Exemplo: “Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?” - é uma pergunta retórica, destinada meramente a preservar a interrogação sem a intenção de encerrar a indagação proposta.

Habilidades:

- Autonomia.

Atitude de Caráter: Introspectivo.

Temas: Filosofia, Economia, Ética, Metafísica,

Iniciação Cientifica: “Como os antigos explicavam do que era feito o mundo?”

Avaliação: O aluno entende o que busca?

Desenvolvimento:

20/09/2010

proposta de currículo para o ensino fundamental


SEGUNDO ano: SENSIBILIZAÇÃO (definir valores, moralidade e ética);

TERCEIRO ano: MITOLOGIA (ter acesso as diferentes histórias que os povos criaram para explicar o que existe);

QUARTO ano: CIÊNCIAS (desmistificar os mitos: investigação e análise racional, evidências reais).

QUINTO ano: Incitação à FILOSOFIA (Cosmogonias até Sócrates)

18/09/2010

LEIA O ORIGINAL

Por mais excitante que seja entender em poucos minutos. RECOMENDO LER O ORIGINAL.

A ORIGEM DO MUNDO

No princípio, havia somente um imenso abismo, o CAOS. Nada era diferente de nada; tudo era escuro e hostil. Não havia vida, apenas sombras.

Difícil explicar como, mas, desse CAOS imenso e sombrio, nasceram duas criaturas: NIX, a Noite e ÉREBO, as trevas infernais.

Ainda do CAOS emergiu a Terra, com o nome de GÉIA, que sozinha teve três filhos: URANO (o Céu), as Montanhas e PONTO (o mar).

NIX botou um ovo em ÉREBO, e dele saiu o mais lindo de todos os deuses: EROS (o Sol). Ainda de Nix surgiram: a SORTE, o SONO, os SONHOS, o SARCASMO, a ANGÚSTIA, as MOIRAS, NÊMISES, o ENGANO, a TERNURA, a VELHICE, a DISCÓRDIA e as filhas do Entardecer, chamadas HESPÉRIDES.

No início GÉIA vivia sozinha. Com o passar do tempo, uniu-se a URANO (força fecundante). URANO E GÉIA formaram um único ser.

Desta união nasceram os TITÃS e suas irmãs e os CICLOPES. Os TITÃS e as TITÂNIDES eram bonzinhos, mas os CICLOPES eram rebeldes. URANO mandou os CICLOPES e os filhos que não gostava para o TARTÁRO.

GÉIA ficou transtornada com essa situação horrenda e pediu ajuda dos TITÃS para acabar com as maldades de URANO. Só quem teve coragem de enfrentar seu pai foi CRONOS, que de posse de uma foice, presente de sua mãe, castra o pai.

As gotas de sangue formam as FÚRIAS, o pênis de Urano caiu no Mar e, depois de muito tempo flutuando nas ondas, formou uma espuma branca, da qual uma deusa foi gerada. AFRODITE, a deusa do amor, acabava de nascer.

A partir desses acontecimentos, URANO e GÉIA nunca mais se uniram, e CRONOS tornou-se o Senhor do Universo. Ele uniu-se a RÉIA, uma TITÂNIDE. sua irmã.

Desta união nasceram: HÉSTIA, DEMÉTER, HERA, HADES , POSEIDON e ZEUS.

CRONOS sabendo que um de seus filhos iria tomar seu lugar, engolia todos assim que nasciam. RÉIA, com ajuda da GÉIA, conseguiram esconder o último filho, entregando ao pai uma PEDRA embrulhada em panos que URANO engoliu pensando ser o filho.

ZEUS cresceu, aconselhou-se com MÉTIS, a prudência, filha dos TITÃS OCEANO E TÉTIS. Ela lhe deu um droga divina, dizendo que devia forçar CRONO a tomá-la para vomitar os filhos vivos de dentro de sua barriga.

CRONOS expeliu os irmãos de ZEUS, que ele ainda não conhecia.

Com seus irmãos ZEUS enfrentou seu pai e seus tios por 10 anos.

Foi então que GÉIA aconselha ZEUS a libertar os CICLOPES e os GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS do TÁRTARO para ajudá-lo. Agradecidos os CICLOPES presenteiam ZEUS com o RAIO E O TROVÃO, à HERMES ofereceram uma SANDÁLIA ALADA que o permitia voar e o tornava muito agil, ao HADES deram o CAPACETE que torna invisível aquele que usasse e à POSÊIDON deram o TRIDENTE, com poder de abalar a terra e o mar.

De posse de tais poderes, os deuses reuniram-se, então, para planejar o próximo ataque contra CRONOS E OS TITÃS. HADES, invisível, vai ao encontro de CRONOS e rouba suas armas. POSÊIDON o distrái enquanto ZEUS aproveita para atingi-lo com seus RAIOS. Juntaram-se aos deuses PÃ, deus dos pastores, dotado do berro do PÂNICO, que gritando assustadoramente, faz com que os TITÃS fujam em disparada, perseguidos ainda por descomunais rochedos, arremessados contra eles pelos GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS.

Aconselhados por PROMETEU, ZEUS expulsou todos os inimigos rumo ao sombrio TÁRTARO, vigiados dia e noite pelos GIGANTES DOS CEM-BRAÇOS. O único titã que não fugiu da briga foi ATLAS que recebeu como castigo de Zeus a função de CARREGAR NAS COSTAS, para toda a eternidade, a ABÓBADA CELESTE.

GÉIA revolta-se contra seu neto, ZEUS, por estar novamente privando seus filhos da liberdade, aprisionando-os no TÁRTARO. Então, incita contra os deuses vencedores outras de suas criaturas, as terríveis FÚRIAS. ZEUS triunfa e as envia para os confins do TÁRTARO.

A poderosa mãe, enraivecida, utiliza suas últimas forças e gera TIFÃO! O mais horrendo de todos os monstros foi criado para derrotar ZEUS. Diante de tão espantosa criatura, todos fogem, menos ZEUS, que sozinho ficou para enfrentar o Monstro.Foi travada uma longa luta corpo a corpo. Era impossível vencer esse filho de GÉIA. ZEUS teve suas armas jogadas por terra, e seus tendões, dos braços e dos pés arrancados. O gigantesco monstro tomou ZEUS, indefeso, pelos braços, e prendeu-o numa gruta. Escondeu seus tendões numa pele de urso, deixando-os aos cuidados de um dragão-fêmea e se retirou.

Deus PÃ e HERMES investiram contra o dragão e conseguiram roubar de volta os tendões de ZEUS.

ZEUS recuperou sua força. Escalou o Céu, num carro puxado por cavalos alados, e recomeçou bravamente a luta. Lançou uma torrente de raios contra TIFÃO, ferindo-o gravemente. TIFÃO refugia-se num monte onde moravam as terríveis MOIRAS que oferecem certos frutos dizendo que eles recobrariam sua força, na verdade as MOIRAS estavam condenando TIFÃO à morte.

TIFÃO foi para outro monte e lançou as montanhas contra ZEUS. ZEUS o fere deixando-o quase sem forças. TIFÃO consegui escapar, mas ZEUS o esmaga lançando sobre ele o MONTE ETNA.

Acabado o confronto. ZEUS transporta CRONOS para o cativeiro numa região afastada onde ele e sua esposa ainda são REIS. Neste local foi erguida a TORRE DE CRONOS.

É chegada à hora dos deuses dividirem os respectivos reinos: a HADES coube o MUNDO SUBTERRÂNEO, a POSÊIDON, o reino sobre o MAR, HERMES é o deus do AR e ZEUS, vitorioso, obteve o poder sobre o Céu e sobre tudo o mais que existia. É daí, sobre a inspiração de ZEUS, que se inicia a ordem divina, o universo, como conhecemos. ZEUS cria o OLIMPO, nos confins do ÉTER.

UFA.

TIFÃO: era um montro maior do que as Montanhas e sua cabeça chegava a tocar as estrelas. No lugar dos dedos, tinha cabeças de dragões. Era um ser alado e de seus olhos saltavam línguas de fogo.

14/09/2010

Ao Senhor Professor ou para alunos desatentos.

Conheça um caso de bullying que acabou em condenação em BH

Estado de Minas

Publicação: 14/09/2010 07:18 Atualização:

O que muitos pensam ser apenas uma brincadeira de sala de aula pode resultar em prejuízos psicológicos e até condenações judiciais. Um caso de bullying que gerou repercussão nacional aconteceu no início do ano, em um colégio da Zona Sul de Belo Horizonte. Uma menina de 13 anos foi vítima de agressões verbais por um colega de sala, de 14 anos, que se dirigia a ela com apelidos pejorativos e ainda levantava dúvidas sobre sua sexualidade em público. "Começou com uma implicância desse menino com a minha cliente. No início, ele usava apelidos como tábua, referindo-se à sua magreza, para se dirigir a ela. Com o passar do tempo, as ofensas foram aumentando e ele passou a questionar a sexualidade dela", conta o advogado Marconi Bastos Saldanha, defensor da causa.

Segundo Saldanha, os pais da menina chegaram a procurar a escola, que nada fez para coibir as agressões. Até que resolveram levar o caso ao advogado, que propôs uma ação de indenização na 27ª Vara Cível. Após o julgamento, o juiz determinou que os pais do agressor pagassem indenização de R$8 mil reais aos pais da vítima. A partir daí, mais duas condenações por bullying já aconteceram no Brasil, uma em Governador Valadares e outra em Brasília.

Mas, de acordo com o advogado, nem sempre é fácil ganhar essa causa, pois há dificuldade em recolher provas, além do fato de as testemunhas envolvidas geralmente serem menores de idade, impedidos pela lei de prestar depoimento em processos judiciais.

Cyberbullying

Outra prática que vem crescendo muito e que também representa um desafio, pela dificuldade de reunir provas, de acordo com o promotor de Justiça Lélio Braga Calhau, é o cyberbullying ou bullying vitual, praticado principalmente em redes de relacionamento social, como Orkut e Facebook e outras plataformas da internet, como Youtube e provedores de email. "É uma modalidade ainda mais devastadora, pois, uma única difamação pode chegar a milhares de pessoas pelo poder da internet", afirma o promotor. Ele orienta as vítimas do cyberbullying a imprimir as páginas em que aparecem com o nome citado, pois elas servirão de provas no processo. "Assim que ocorrer a prática, as pessoas têm que reunir o maior número possível de provas e procurar os órgãos de defesa", atenta.

09/09/2010

As aventuras de Teseu

Minotauro: Monstro que comia carne humana, o Minotauro era parte homem, parte touro. Nasceu em Creta, onde o rei Minos mandou que um artesão, Dédalo, construísse um labirinto para prender o animal. Teseu matou o monstro.

Teseu: Filho de Egeu, rei de Atenas, Teseu matou o Minotauro, monstro que vivia em Creta, e vários outros assassinos e ladrões, como Cercião e Cirão. Lutou ao lado de Hércules contra as amazonas, frustrou as tentativas da feiticeira Medéia de matá-lo e tornou-se rei de Atenas.

Teseu e Sínis: Filho de Posêidon, Sínis era muito forte. Roubava os viajantes e os torturava, estirando seus corpos entre duas arvores, ou então usando um pinheiro vergado para impelir a pessoa pelos ares. Teseu matou Sínis empurrando-o de um penhasco.

Teseu e o Minotauro: Todos os anos, o rei Minos de Creta exigia sete rapazes e sete moças virgens da cidade de Atenas para alimentar o Minotauro, que mantinha num labirinto, perto do seu palácio. Quando Teseu chegou para matar esse monstro, Ariadne disse que o ajudaria se ele a levasse a Creta. Ela deu a Teseu um novelo de linha, de modo que ele pôde achar a saída do labirinto, depois de matar o Minotauro. Os dois escaparam num navio, mas pararam em Naxos. Ali, Dionísio, apaixonado por Ariadne, enfeitiçou Teseu para que a abandonasse.

O pai de todos e senhor do tempo

Antes de nescerem os deuses e deusas, houve uma geração de seres gigantescos, chamados Titãs. Dois deles – Réia e Cronos – geraram as várias divindades.

Hefaístos ou Vulcano o ferreiro divino

O ferreiro divino Hefaístos nasceu manco e tão feio que sua mãe, Hera, atirou-o no rio Oceano. Salvo pelas ninfas, tornou-se um artesão famoso, que fazia belos ornamentos com pedras preciosas e corais. Impressionados com seus talentos, os deuses o levaram de volta ao Olimpo e fizeram dele o deus do fogo e do artesanato. Suas criações iam de armaduras mágicas, que tornavam invencíveis quem as vestisse, até Pandora, a primeira mulher.

Éos e os filhos do vento

Éos: A deusa da aurora chamava-se Éos. Era filha do Titã Hipérion e de sua irmã Téia. Éos era conhecida como a Aurora dos Dedos Rosados, por causa da coloração rósea do céu ao amanhecer. Era sua tarefa abrir todas as manhãs os portões do céu para deixar sair a carruagem do sol.

Hélios: O irmão de Éos era Hélios, o sol. Ele era representado como um belo jovem com raios de luz saindo da cabeça. Andavam numa carruagem puxada por quatro cavalos. De dia, viajava pelo céu, de leste para oeste. À noite, seguia pelo mundo subterrâneo de volta ao leste, para começar um novo dia.

Selene: A bela Selene era deusa da lua e irmã de Éos e Hélios. Apaixonou-se pelo mortal Endimião e convenceu Zeus a lhe conceder um pedido. Endimião pediu a imortalidade e Zeus fez-lhe a vontade, contanto que Edimião permanecesse adormecido para sempre. Toda noite, Selene admirava Endimião adormecido, assim como a Lua olha para Terra adormecida.

Íris: Íris era a deusa do arco-íris, além de mensageira dos deuses. Muito prestativa, servia os deuses e às vezes ajudava mortais em apuros.

Os Quatro Ventos: Os quatro filhos de Éos foram: Bóreas, o selvagem Vento Norte; Noto, o úmido e quente Vento Sul; Euro, o Vento Leste; e Zéfiro, o favorável Vento Oeste. O mais famoso deles era Bóreas, adorado pelos atenienses porque soprava de volta a frota persa invasora. Ele raptou Oritia, filha de Erecteu, rei de Atenas. Com ela, teve diversos filhos, inclusive os gêmeos Zetes e Calais. Ao morrer, os gêmeos transformaram-se em ventos de nordeste, conhecidos pelo nome de Pródromos. Zéfiro era tão selvagem quanto o irmão, o Vento Norte, mas depois sossegou, tornando-se o vento bom tão amado pelos marujos.

O Rei Midas

Midas era rei de Frígia e tido, em algumas lendas, como filho da deusa Cibele. Há duas histórias famosas sobre Midas e em ambas ele demontra uma personalidade impulsiva, de quem fala sem pensar nas conseqüências.

Orelhas de Asno: numa competição com o flautista Mársias, para ver quem tocava melhor, Apolo venceu. Midas disse que o resultado fora injusto e, para puni-lo, Apolo lhe deu um par de orelhas de asno. O rei ocultava as orelhas sob a coroa, segredo que só o barbeiro conhecia. Um dia, porém, Midas não agüentou e contou-o para a terra. Os caniços que estavam por perto ouviram e começaram a cochichar: “Midas tem orelhas de burro”.

Toque de Ouro: Camponeses prenderam o embriagado sátiro. Sabendo que ele era companheiro de Dionísio, Midas o libertou. Como recompensa, Dionísio concedeu a Midas um pedido. O rei pediu que tudo que tocasse virasse ouro, e assim foi feito. Mas até a comida de Midas virava ouro. implorando um fim a seus tormentos, Midas foi aconselhado a lavar as mãos num rio onde, desde então, se encontram grãos de outro.

Dédalo e Ícaro

O artista, artesão e inventor Dédalo trabalhava em Creta. Foi ele quem construiu o labirinto para o rei Minos, mas o rei ficou tão furioso quando Teseu matou o Minotauro e escapou que mandou prender Dédalo e seu filho Ícaro no labirinto. Dédalo planejou uma saída engenhosa. Construiu asas para si e para o filho, e grudou-as com cera. Os dois fugiram voando da ilha e Dédalo aterrizou são e salvo. Mas Ícaro, apesar dos aviso do pai, voou muito perto do sol. A cera derreteu, e ele morreu ao cair no mar.

Édipo e a Esfinge

Segundo as lendas gregas, a Esfinge era uma criatura enviada para punir o povo de Tebas, que desagradara os deuses. O monstro devorava todos os que não soubessem responder ao enigma: “Que animal tem a princípio quatro pernas, depois duas e em seguida três?”. Ninguém conseguia responder, até que Édipo percebeu que a resposta era o ser humano – que engatinha quando bebê, depois anda ereto e, na velhice, caminha com a ajuda de um bastão. Quando a Esfinge ouviu a resposta, atirou-se do alto de um penhasco.

Édipo: Quando um oráculo previu que Édipo mataria seu pai, o rei Laio, e casaria com sua mãe, a rainha Jocasta, a rainha Jocasta, o rei mandou matar o filho. Mas Édipo foi salvo e, anos depois, sem saber que eram seus pais, matou Laio e casou com Jocasta. Quando Jocasta descobriu quem ele era, suicidou-se. Édipo furou os próprios olhos e foi viver no exílio, com as filhas Antígona e Ismênia.

O Heroi Hércules

Força de um deus: Hera, mulher de Zeus, teve ciúmes do caso do marido com Alcmena, que deu à luz Hécules. Por isso, colocou duas grandes serpentes no berço de Hércules, na esperança de que elas o esmagassem. Mas a criança usou sua força sobre-humana e estrangulou as cobras.

O mais famoso dos herois gregos foi Hércules (ou Héracles). Sua bravura e força não tinham igual, mas era dado a ataques de fúria. Foi o único humano a receber o dom da imortalidade. Seus feitos mais notáveis foram os Doze Trabalhos que Euristeu, rei de Tirinto, lhe deu, como penitência por ter matado sua mulher e filhos.

Os Doze Trabalhos:

1 O Leão de Neméia: Em Neméia vivia um leão de pele tão dura que nada podia perfurá-la. Hércules fez uma clava, bateu nele e estrangulo-o. Com as garras, tirou-lhe a pele, que passou a usar como proteção.

2 A Hidra de Lerna: A Hidra de Lerna era um dragão de nove cabeças. Quando uma delas era cortada, cresciam duas no lugar. Hercules foi ajudado por Iolau, seu sobrinho, que queimava cada pescoço assim que Hércules decepava a cabeça respectiva, o que impediu que crescessem outras.

3 A Corça de Cerínia: No monte Cerínia vivia uma corça com chifres de ouro – uma criatura sagrada para a deusa Ártemis. Hércules tinha de capturar a corça, mas sem machucá-la. Ele a perseguiu durante um ano, até conseguir pegá-la com uma rede, mas a corça se feriu. Hércules pôs a culpa em Euristeu, para que Ártemis se zangasse com ele.

4 O Javali De Erimanto: Essa gigantesca criatura aterrorizava o povo que vivia em volta do monte Erimanto. Hércules teve de levar o javali vivo de volta a Euristeu, que, de medo do animal, se escondeu numa urna.

5 As Estribairas de Áugias: Hércules limpou anos de esterco acumulado nas estribarias de Áugias mudando o curso de dois rios para tirar a sujeira.

6 As Aves de Estífalis: Aves que comiam carne humana estavam aterrorizando o lago Estínfalis. Hércules espantou as aves das árvores e matou-as a flechadas.

7 O Touro de Creta: Um touro que soltava fogo pelas narinas (pai do Minotauro) andava à solta pela ilha de Creta. Hércules teve de pegá-lo vivo e levá-lo para Tirinto.

8 As Éguas de Diomedes: O rei trácio Diomedes alimentava suas éguas com carne humana. Hércules matou o rei e deu-o às éguas. Depois domou-as e levou-as para Tirinto.

9 O Cinturão de Hipólita: A rainha amazona Hipólita tinha um lindo cinturão que Euristeu queria. Hércules lutou com a rainha e matou-a para pegar cinturão.

10 Os Rebanhos de Gerião: O monstro de três corpos Gerião tinha um rebanho de gado vermelho. Hércules matou os três e depois capturou todo o gado.

11 Os Pomos das Hespérides: As ninfas hespérides tinham uma árvore de maçãs de ouro. Era guardada por Ladão, dragão que Hércules matou para pegar as frutas.

12 Cérbero: O último trabalho de Hércules foi capturar Cérbero, o cão de três cabeças que guardava a entrada do inferno, e levá-lo a Tirinto.

O GIGANTE Atlas

Atlas era gigante e tinha três irmãos. Um deles se chamava Menécio. Outro, Prometeu. O último, Epimeteu. Todos eles eram grandes, fortes e brigões. Por isso ficaram conhecidos como “os homens violentos”. Um dia resolveram desafiar Zeus, o deus dos deuses. Lutaram contra ele. Se vencessem, seriam os donos do mundo. Depois de muitas batalhas, os gigantes perderam a guerra. E receberam castigos. Atlas foi condenado a carregar o mundo nos ombros.

08/09/2010

Quimera

Capaz de respirar fogo, era parte bode e parte leão, com cauda de cobra. Era filha dos monstros Tífon e Equidna. A Quimera era tratada como um espantoso animal de estimação pelo rei da Cária, mas escapou e instalou-se numa montanha da Lícia. Lá aterrorizava a região até que o rei Iobates da Lícia ordenou a Belerofonte que matasse a criatura.

Prometeu e Pandora

Prometeu era um protetor especial da humanidade. Quando Zeus e os homens encontraram-se para partilhar comida, Prometeu tramou para que Zeus levasse os ossos e deixasse a carne para os homens. Zeus reagiu tirando o fogo da Terra. Mas Prometeu foi até a forja de Hefaístos e roubou um pouco de fogo para os humanos. Ele também os ensinou a usá-lo para trabalhar com metais. Irado, Zeus acorrentou Prometeu a uma rocha e mandou uma águia bicar-lhe o fígado. O tormento continuou sem parar, porque o órgão voltava a crescer e a ave voltava a comê-lo

Em retaliação pelo roubo do fogo, Zeus pediu a Hefaístos que fizesse com barro a primeira mulher, Pandora. Zeus enviou-a com uma caixa a Terra, conde se casou com Epimeteu. Curiosa, Pandora abriu a caixa e todos os males da humanidade escaparam. Quando ela a fechou de novo, só restava lá dentro a esperança. Numa outra versão da história, a caixa continha bênçãos, que escaparam de volta aos céus.

Odisséia - Polifemo

Ulisses e seus homens chegaram à Sicília, terra dos ciclopes, monstros gigantescos de um olho só. Os gregos estavam procurando comida e roubaram algumas ovelhas da ilha. Não se deram conta de que os animais pertenciam ao chefe dos ciclopes, Polifemo, que os prendeu numa caverna. Para ajudar seus homens, Ulisses enfiou uma estaca em brasa no único ilho do ciclope e o cegou.


Os ciclopes eram gigantes de um olho só. Os primeiros três eram filhos de Gaia e Urano. Aprisionados no mundo subterrâneo foram libertados por Zeus e ajudaram-no a combater seus captores, os Titãs. Como ferreiros de Zeus, fizeram seus raios, e também o capacete de Hades.


Éolo: deus do vento, Éolo ajudou Ulisses a sair da terra dos ciclopes. Éolo prendeu quase todos os seus ventos num odre e deu-o a Ulisses. O único vento deixado de fora foi o que poderia levar os navios de Ulisses direto para Ítaca. Mas os homens de Ulisses estavam curiosos para saber o que havia dentro do odre e, acreditando que lá dentro houvesse um tesouro, abriram-no para espiar. Os ventos escaparam e sopraram os gregos outra vez para fora da rota. acabaram numa terra de gigantes canibais que comeram a tripulação de todos os navios, exceto um.

Perseu e a Medusa

Dânae, a mãe de Perseu: Quando o rei Acrísio de Argos visitou o oráculo de Delfos, soube que sua filha Dânae teria um filho que o mataria. Por isso, trancou-a numa masmorra, onde ninguém poderia encontra-la. Mas Zeus descobriu Dânae e foi até ela, em forma de chuva de ouro. Desse encontro nasceu Perseu. Ao descobrir o que ocorrera, Acrísio enfiou Dânae e o filho numa canastra e jogo-os no mar. Mas Dãnae e Perseu foram impelidos de volta à praia e regressaram a Argos.

Perseu e a Medusa: Perseu alardeou que conseguiria degolar a Gógone Medusa. Mas a Górgone podia transformar uma pessoa em pedra com um olhar, e por isso Perseu pediu ajuda aos deuses. Hermes deu a Perseu sandálias aladas. Hades emprestou-lhe o capacete da invisibilidade e Atena emprestou-lhe seu escudo polido. Perseu voou até a caverna da Górgone com as sandálias aladas e, com o auxílio do capacete, enganou a Gréia que guardava a entrada. Ele usou o escudo de Atena como espelho, de modo que não precisou olhar diretamente para Medusa.

Gréias: Irmãs das Górgones, seus nomes resumem bem suas personalidades Penfedro (Rancorosa), Déion (Terrível) e Énio (Guerreira). Partilhavam um mesmo olho e um mesmo dente. Perseu roubou o olho delas, para ajudá-lo a matar a Medusa. As Gréias fizeram um favor a Zeus, que em troca concedeu outro para as três irmãs, as três irmãs pediram a imortalidade, mas se esqueceram de pedir para não envelhecerem, resultado, as três decrépitas dependiam de um olho e um dente que sobraram para dividir entre elas. Perseu ficou com o dente e o olho delas por três dias até elas, de fome e desespero, revelassem onde estava a Medusa.

Gógones: Com cobras na cabeça em vez de cabelo, e o corpo coberto de escamas as Górgones (Esteno, Euríale e Medusa) eram tenebrosas. Tinham um olhar tão mortal que petrificava todo aquele que as olhasse nos olhos. Viviam numa caverna subterrânea guardada por suas irmãs, as Gréias.

Medusa: Numa das lenda, Atena invejava tanto sua beleza que transformou seus cabelos em serpentes.

Pégaso: Quando Perseu matou Medusa, o cavalo alado Pégaso surgiu do sangue derramado. O príncipe Belerofonte domou esse animal fantástico e levou-o para Lícia, para matar a Quimera. Chegando ao Olimpo, Zeus mandou uma mosca picar Pégaso, que derrubou seu cavaleiro.

Belerofonte: O heroi Belerofonte domou o cavalo alado Pégaso e matou a Quimera, além de derrotar exércitos, gigantes e amazonas. Levado por Pégaso, ele subiu ao Olimpo, mas caiu na terra e perdeu a visão ao cair sobre um espinheiro.

Serpente Marinha: A rainha Cassiopéia dizia que ela e a filha Andromêda eram mais belas que as nereidas do cortejo de Posêidon. O deus do mar mandou então uma serpente para punir Cassiopéia. Andromeda foi acorrentada a uma rocha, para servir de alimento ao monstro, mas foi salva por Perseu bem na hora em que o animal ia atacá-la.

Quíron o Centauro

Centauros são criaturas selvagens, tinham cabeça e torso de homem, mas eram cavalos da cintura para baixo. De personalidade nem sempre igual, eram normalmente gentis e sábios, versados em música e medicina. Eram também guerreiros e travavam muitas batalhas famosas, inclusive uma contra os lápitas, um povo que curtia o couro dos cavalos. Os centauros passaram muito de sua sabedoria aos herois Jasão e Perseu.

Ao contrário dos outros centauros, Quíron sempre foi sábio e bom. Apolo e Ártemis lhe ensinaram habilidades como medicina, música e as artes da guerra. Quíron foi tutor dos heróis Aquiles e Jasão na arte de guerrear e passou seu dom de curar para o deus Asclépio. Na batalha de Héracles contra os centauros, Quíron foi atingido por um flecha do herói. Ele suplicou para morrer, porque sabia que sua ferida nunca iria sarar.

Asclépio: Asclépio, filho de Apolo, era o deus da medicina. Quando ele era jovem, Apolo enviou-o ao centauro Quíron, que lhe ensinou as artes da cura. A deusa Atena também ajudou Asclécio, dando-lhe o sangue das Górgones que podia devolver a vida. Zeus, preocupado com esse poder, atingiu-o com um raio.

Higia: As três filhas de Asclépio eram as deusas da saúde: Iaso, Panacéia e, a mais importante de todas, Higia, muitas vezes adorada junto com o pai. Havia inclusive um templo a Higia no grande santuário dedicado a Asclépio, em Epidauro, onde as pessoas iam para adorar o deus e ser curadas de suas doenças pelos sacerdotes.


Pã de Pânico

Pã: Com torso humano e pernas e chifres de bode, Pã, filho de Hermes, era o deus dos campos, dos pastores e dos bosques. Ele gostava da companhia dos sátiros, era bom dançarino, bom músico e adorava perseguir as ninfas. Tinha voz aterradora, que muitas vezes espantava os animais dos bosques. Seus grito era capaz de parar exércitos inteiros e até rachar as muralhas de uma cidade – o medo que inspirava originou a palavra “pânico”.

Sátiros: Parte homem, parte bode, os sátiros eram espíritos dos bosques e montanhas. Como seguidores de Dionísio, gostavam de beber, de festejar, de perseguir ninfas e de assustar quem passasse pelas florestas. Os sátiros eram filhos de ninfas com bodes. Originalmente humanos, foram transformados em híbridos por Hera, que se zangou porque eles não vigiaram Dionísio direito.

O deus da guerra

O temido Ares era deus da guerra. Filho de Zeus e de Hera, dizia-se que Ares era a encarnação da ira da mãe. Aterrador no campo de batalha, com um grito de guerra capaz de matar um mortal, foi pai de diversos heróis, quase tão fortes e terríveis quanto ele. Foi também amante de Afrodite, com a qual teve um filho, Eros. Enciumado, Hefaístos, marido de Afrodite, apanhou os amantes na cama usando uma rede tão forte que nem mesmo Ares pode rompê-la.

A ciumenta Hera

Zeus era a força fecundante do Olimpo, e por isso era cercado de mulheres, vejamos algumas:

A mulher oficial de Zeus, conquista do seu terceiro casamento, Hera, deusa do casamento e do parto, era rainha dos Olimpicos. Tinha muito ciúmes do marido e se vingava das rivais, entre elas Sêmele, Leto e Io, e dos filhos delas. Todos sofreram muito devido aos ciúmes de Hera. Os gregos chamavam o casamento de Hera com Zeus de Casamento Sagrado, o que mostra a importância que atribuíam à união entre homens e mulheres.

Metis: Estava previsto que a ninfa marinha Metis, primeira mulher de Zeus, teria uma filha tão sábia quanto Zeus e um filho que tomaria o poder do pai. Para evitar isso, Zeus engoliu Metis e seu filho nunca nasceu. Mas a filha, Atena, a deusa da sabedoria surgiu, toda armada e já crescida, da cabeça de Zeus.

Têmis: Filha de Gaia e Urano, Têmis foi a segunda mulher de Zeus. Ela deu à luz muitas deusas, inclusive as três Horas – Dice, Eunômia e Irene – e suas irmãs, as Parcas. Em algumas lendas, Têmis é a mãe de Prometeu, junto com outro Titã chamado Jápeto.

Parcas: As parcas (ou Moiras), filhas de Zeus e da Titânida Têmis, controlavam o destino humano. As Parcas eram retratadas quase sempre como um trio de velhas sentadas fiando um fio da vida. Chamavam-se Cloto (a que torcia o fio), Láquesis (a que media seu comprimento) e Átropos (a que cortava).

Horas: Irmãs das Parcas, as três Horas – Eunômia (Disciplina), Dice (Justiça) e Irene (Paz) – eram deusas da justiça e da ordem, que mantinham a sociedade sob controle. Como divindades da natureza, tomavam conta da floração e frutificação das plantas. Seguidoras de divindades como Afrodite e Perséfone, eram próximas também de Hera e cuidavam de seus cavalos e carruagem.

Graças: As Três Graças (ou Cárites) eram filhas de Zeus e da ninfa marinha Eurínome. Personificação da própria beleza, essas três jovens elegantes eram as damas de companhia de Afrodite. Associadas à primavera, eram elas: Aglaia (Luminosa), Eufrosina (Alegre) e Tália (A que Traz Flores).

Musas: Filhas de Zeus e Mnemósine, as Musas eram a princípio divindades associadas com montanhas e nascentes. Mais tarde, tornaram-se deusas das artes e seguidoras de Apolo, que recebeu o título de Apolo Musagetes (Líder das Musas). As Musas viviam no monte Hélicon, na Beócia, perto de uma fonte chamada Hipocrene. Eram nove ao todo: Calíope (Musa da Poesia Épica), Clio (Musa da História), Érato (Musa da Poesia Lírica), Euterpe (Musa da Música Instrumental), Melpôneme (Musa da Tragédia), Polímnia (Musa da Mímica), Terpsícore (Musa da Dança), Tália (Musa da Comédia) e Urânia (Musa da Astronomia).

Ninfas: As ninfas em geral eram filhas de pai ou mãe divinos. Retratadas como lindas mulheres, estavam associadas ao campo. Haviam várias ninfas: as nereidas e oceânides (ninfas do mar), náiadas (de fontes e regatos), leimoníadas (das pradarias), oréades (das montanhas) e dríadas (das florestas e bosques).

O deus do amor

O menino alado Eros era a corporificação do amor. Algumas histórias dizem que ele nasceu dos caos, no começo dos tempos; outras que era filho de Afrodite e Ares. Seu papel principal era atormentar humanos e deuses, carregando uma tocha que inflamava os desejos, ou flechas com as quais insuflava o amor.

O deus do vinho

Deus do vinho e dos folguedos, filho de Zeus e de Sêmele. Dionísio era representado como um touro, bode ou rapaz. Com as mênades e os sátiros, vagava por todo os país, bebendo vinho e dançando sem parar. Certa vez, capturado por piratas, Dionísio escapou tranformando o mar em vinho e os piratas em toninhas.

As mulheres de Dionísio eram chamadas mênades (mulheres loucas). Vestiam-se com trajes transparentes, tocavam música alto e dançavam de modo frenético. Domavam animais selvagens, cavalgavam panteras e levavam filhotes de lobo no colo.

A deusa do Amor

O nome da deusa do amor, Afrodite, significa “nascida da espuma” porque se dizia que ela surgira do mar. Essa lindíssima deusa podia ser cruel e caprichosa. Era casada com Hefaísto, mas sua beleza cativou tantos deuses quanto mortais. Teve casos amorosos com os deuses Ares, Hermes e Dionísio, e também com mortais como Adônis. Ente seus filhos estão os deuses Eros e Priapo e o herói Enéias.

Ártemis

Embora Ártemis, deusa da caça e irmã gêmea de Apolo, apareça muitas vezes como uma moça jovem, levando um arco, ela era também protetora dos filhotes dos animais. Ártemis era casta e enfurecia-se quando ameaçada. No templo de Éfeso, há uma estátua com muitos seios que a caracteriza como deusa do parto.

Atena e a Coruja

Deusas da sabedoria, Atena nasceu da testa de Zeus. Depois que este engoliu a mãe delas Metis. Seu símbolo era a mais sábia das aves, a coruja. Sabia tecer, habilidosa para as artes, além de ser uma deusa guerreira. Carregava uma lança e um escudo – a égide – ornamentado com a cabeça da Górgone Medusa, que petrificava quem quer que a visse. Atena era a protetora de um região da Grécia conhecida pelo nome de Ática, cuja principal cidade recebeu seu nome: Atenas.

Apolo o deus da luz

Apolo era filho de Zeus e da deusa Leto, deus da luz, das artes, da medicina e da música. Sua luz era a do sol e podia ser fonte de vida ou destruição, benigno ou ameaçador. Na juventude, era dissoluto e vingativo contra qualquer mulher que o desprezasse. Quando Cassandra recusou suas investidas, ele lhe concedeu o dom da profecia, mas decretou que ninguém jamais acreditaria em suas predições. Com o tempo, tornou-se mais calmo, e passou a usar seus dons para a cura, a música e a previsão do futuro através de seu oráculo em Delfos.

O mensageiro Hermes

Hermes: Mensageiro dos deuses, Hermes era filho de Zeus e da ninfa Maia. Como deus responsável por tudo o que ser relacionasse com movimento, viagem, estradas, moeda e transações comerciais, aparecia sempre usando um chapéu de viajante e sandálias aladas. Na mão, levava uma varinha mágica feita de duas cobras enroscadas numa haste. Hermes tinha um lado desagradável – às vezes era portador de mentiras e falsos relatos, e podia presidir a transações suspeitas, além de negócios ilícitos.

O Cajado do Hermes: Nasceu sábio. No primeiro dia de vida pregou uma peça no irmão Apolo. O pequeno ficou atento. Quando o outro se distraiu, ele roubou todas as vacas que Apolo guardava. Como não ser apanhado? Só enganando os perseguidores. Obrigou os animais a andarem pra trás. E ele? Para apagar as próprias pegadas, calçou uma sandália feita de ramos. Não deu outra. Os que o procuravam foram pro outro lado. Quando Apolo descobriu o ladrãozinho, levou um baita susto. Era um recém-nascido. Do berço, o bebê lhe estendeu um lira que tinha acabado de fabricar com casco de tartaruga e tripas de boi. Apolo ficou fascinado. Trocou o rebanho pelo instrumento. E presenteou o irmão com um cajado de ouro. Hermes inventou muita coisa. Uma delas o alfabeto. Outra: a música. Mais outra: a astronomia. Zeus, ao ver que o garoto era tão sabido, convidou-o para ser seu mensageiro. Ele levava os recados divinos para os homens e os recados humanos para Zeus. Como isso, conheceu muitos segredos. Guardava-os tão bem que ninguém os descobria. Por isso se diz que alguma coisa está hermeticamente fechada.

Maia: Filha de Atlas e Plêione, a ninfa Maia era uma das sete Plêiades. Vivia no monte Cilene, onde ela e Zeus tiveram um caso. Assim nasceu Hermes, o Mensageiro dos deuses. Este foi o único filho de Zeus que não foi rejeitado por sua mulher Hera.

Posêidon o deus dos Mares

Posêidon: Deus do mar, era uma divindade poderosa que, com um aceno do tridente, provocava tempestades e terremotos. Era famoso por sua ira e brigava muito com os outros deuses, tentando impor seus poder sobre diferentes regiões da Grécia. Seus animais sagrados eram o cavalo e o touro, que as pessoas sacrificavam atirando-os ao mar.

Proteu: Conhecido como um dos Velhos do Mar, Proteu era o guardião do rebanho de focas de Posêidon. Ele tinha a capacidade de se transformar no que quisesse.

Nereu: Como Proteu, Nereu também era um dos Velhos do Mar capazes de mudar de forma. Viva com sua mulher Dóris no fundo do mar. Tinha 50 lindas filhas – as nereidas.

Tritão: O deus do mar Posêidon e sua rainha Anfitrite tiveram um filho chamado Tritão, que era metade homem, metade peixe. Como seu pai, Tritão tinha poder sobre as ondas. Durante uma batalha entre os deuses e os Titãs, aterrorizou a estes soprando numa concha. Tritão também podia ser prestativo – salvou os argonautas quando o Argo foi apanhado por uma tempestade. Tritão deu seu nome a toda uma raça de monstros marinhos.

Hades e Cérbero

Hades: Deus dos mortos, Hades era filho dos Titãs Cronos e Réia. Embora fosse irmão de Posêidon e Zeus, Hades não morava no monte Olimpo e sim no mundo subterrâneo, onde tomava conta dos mortos. Deus da riqueza também. Hades tinha muitas minas subterrâneas e conexões com os frutos da terra, através de seu casamento com Perséfone, filha de Deméter, deusa das colheitas.

Perséfones: Passeando pela terra, Hades viu Perséfones, deusa da fertilidade. Enamorou-se dela e levou-a em sua carruagem. Casada com ele, Perséfones tornou-se rainha dos infernos, Deméter, mãe de Perséfones, ficou indignada e ameaçou impedir que as plantas crescessem, caso a filha não voltasse. Zeus decidiu então que Perséfones passaria dois terços do ano na Terra e um terço com Hades.

Cérbero: O cão de três cabeças de Hades, Cérbero, era o guardião dos infernos. Ficava no portão do mundo subterrâneo, evitando que os vivos entrassem e assustando a alma dos mortos que chegavam.

Fúrias: As Erínias viviam nas profundezas do Hades, onde torturavam as almas pecadoras. Nasceram das gotas de sangue que caíram sobre Gaia, a Terra, quando o deus Urano foi castrado. Pavorosas, tinham corpo de velhas, cabeça de cão com cobras em vez de cabelo, pele negra retinta e asas de morcego. Chamavam-se Tisífone (Castigo), Megera (Raiva Ciumenta) e Alecto (Interminável).

Caronte: Os mortos tinham de cruzar o rio Aqueronte ou então o Estige para chegar aos infernos, com a ajuda de Caronte, o barqueiro. Velho e mal-humorado, Caronte insistia para que todas as almas que viajavam em sua barca lhe pagassem um óbolo. É por esse motivo que os gregos sempre punham uma moeda na boca de seus mortos.

Estige e outros Rios: Os infernos tinham cinco rios. No Aqueronte (Aflição) só havia água estagnada e ruim, e no rio Flegetão (Fogo) continha chamas líquidas. O Cocito (Gemido) era assombrado pelos mortos sem sepultura, que ali ficavam por cem anos. O maior deles, o Estige (Maligno), dava nove voltas em torno dos infernos. Os mortos tomavam a água do rio Letes (Esquecimento) para esquecer suas vidas passadas.

Campos Elisios: Para os gregos antigos, os bons iam para os Campos Elísios (ou Eliseu) depois da morte. Esses campos ficavam no extremo oposto do rio Oceano, que, segundo a crença, circundavam a Terra. Era um lugar lindo, onde havia esportes, poesia e música para as almas. Os Campos Elísios eram comandados pelo Titã Cronos.